Número de jatos nos aeroportos portugueses tem crescido de ano para ano. Saída dos voos particulares do aeroporto de Lisboa é hipótese para libertar espaço.
Jornalista
Desde que há uma década, Portugal passou a atribuir os chamados vistos gold, e o país se tornou um destino imobiliário atrativo para os ricos fora da União Europeia, passaram a aterrar nos aeroportos portugueses, com maior regularidade, jatos particulares. Faro, Lisboa, Cascais são os aeroportos mais procurados pelos muito ricos que olham para Portugal como um destino desejado ou um refúgio. Brasileiros, chineses, turcos e norte-americanos estão entre os campeões dos vistos gold, e os primeiros são dos que mais usam jatos privados.
É cada vez mais frequente chegarem às torres de controlo da NAV, entidade gestora do espaço aéreo português, pedidos de autorização para slots (faixa horária para aterrar e descolar) de voos feitos por aeronaves particulares. Na Grande Lisboa, o Aeroporto Humberto Delgado é o preferido dos ultrarricos, fica no centro da cidade, e tem todas as comodidades que um aeroporto internacional oferece, desde o lounge às lojas de grandes marcas.
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