O Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Sindicato Independente (SIB) já enviaram aos bancos uma proposta de atualização para 2023 que “prevê uma atualização da tabela salarial, pensões de reforma e sobrevivência de 6,25%”, bem como “as demais cláusulas com expressão pecuniária e o aumento do subsídio de refeição para um valor diário de 14 euros”.
Esta proposta visa os bancos que celebraram o Contrato Coletivo de Trabalho, como são os casos do Santander, do BPI e do Novo Banco, entre outros.
O SNQTB e o SIB aguardam agora que o Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC), que tem o prazo legal de 30 dias para apresentar uma contraproposta, o faça, para que depois sejam “iniciadas as negociações diretas”.
Em comunicado enviado às redações os dois sindicatos indicam que a atualização pedida considerou “a evolução previsível da inflação para 2023; os indicadores ao nível do setor bancário e os excelentes resultados alcançados pelos bancos - que têm vindo a anunciar lucros elevados”.
Os dois sindicatos querem também que “os ganhos de produtividade sejam repartidos de forma mais equitativa entre os acionistas e os trabalhadores”.
No comunicado conjunto lê-se ainda que estes sindicatos “requereram a conciliação aos serviços competentes do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social no que respeita à revisão para 2022 do ACT do setor bancário, cujo processo negocial vai assim prosseguir nessa sede”.
Contudo, “sem prejuízo de a negociação para 2022 se encontrar pendente, importava que, desde já, fosse iniciado o processo de atualização para 2023 do ACT do setor bancário”, defendem os sindicatos.
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