Aníbal Cavaco Silva e António Ramalho Eanes sentaram-se na primeira fila; a alguns metros de distância, estavam Pedro Passos Coelho e Luís Montenegro. De frente para todos eles, e das certamente mais de cem pessoas que se encontravam na sala (a maioria social-democrata), o antigo governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, voltou a acusar o primeiro-ministro, António Costa, de ter tentado fazer uma “intromissão do poder político” em 2016. Afirmou-o, e com um trunfo adicional: um SMS que esta semana recebeu de António Costa e que, em sua opinião, mais não faz que comprovar toda a sua teoria.
E porque a plateia não se compôs só de jornalistas e políticos, a poucos metros, pouco tempo antes, Joana Marques Vidal ouvira Marques Mendes dizer que o “O Governador” – livro do jornalista Luís Rosa e que esta terça-feira, 15 de novembro, foi apresentado em Lisboa – tem matéria suficiente que justifique a abertura de uma investigação judicial. A antiga procuradora geral da República não terá recebido indicações semelhantes no seu mandato, mas vai a tempo de transmitir a mensagem à sua sucessora.
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