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Menos de um ano em cada emprego? É o novo normal

Menos de um ano em cada emprego? É o novo normal

Somar vários empregos em poucos meses já não ‘queima’ um candidato como antes. Até porque os empregadores não podem dar-se a esse luxo

Menos de um ano em cada emprego? É o novo normal

Cátia Mateus

Jornalista

São profissionais que não estão dispostos a eternizar-se num cargo ou empresa que não os faz felizes e, por isso, batem com a porta, mesmo que tenham chegado há poucos meses. Os gurus da gestão chamam-lhes quick quitters (desistentes rápidos, em tradução livre), são cada vez em maior número e para as empresas, ao contrário do que acontecia há pouco mais de uma década — altura em que os profissionais que mudassem frequentemente de empresa eram encarados com desconfiança pelos empregadores —, esta prática não é hoje um problema. É antes o novo normal, mesmo entre os gestores de topo. É o que mostra um estudo recente da plataforma LinkedIn, que analisou mais de oito milhões de mudanças de carreira.

No final de agosto deste ano, o número de executivos de topo que assinalaram no LinkedIn uma mudança de emprego, quando estavam há menos de um ano em funções, aumentou 13%. Esta foi também a realidade para os gestores de primeira linha (11%) e os diretores (10%).

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: cmateus@expresso.impresa.pt

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