Foi uma semana recheada de eventos sísmicos na nascente indústria dos criptoativos. Em resumo, a história é esta: uma criptofinanceira grande anuncia que vai comprar uma rival mais pequena, mas que lhe mordia os calos.
É, no fundo, um resgate, e em grande parte provocado depois do líder da plataforma maior (chamemos-lhe “A”) ter ajudado a degradar a confiança dos utilizadores da mais pequena (a “B”).
Dois dias depois, a plataforma A anuncia que já não vai comprar a plataforma B, por alegadamente ter detetado um "buraco" nas contas maior do que o previsto.
Ficam os investidores na B com criptoativos nas mãos que hoje valem muito pouco e impossibilitados de reaver os montantes depois de dias de levantamentos em massa - uma autêntica “bank run”, ou corrida aos bancos, se do sistema financeiro tradicional se tratasse.
Dada a regulação existente no sistema financeiro tradicional, se isto acontecesse entre dois bancos iria tudo preso? Ou, apesar da regulação no setor dos criptoativos ainda não existir em quase nenhuma jurisdição relevante, há margem para a lei atuar?
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