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Economia

Manobras perigosas entre grandes criptofinanceiras provocam nova crise (e grandes perdas) no sector

Bitcoin, a principal criptomoeda, passou a ser moeda oficial de São Salvador. Por cá, como na generalidade dos países, não tem curso legal
Bitcoin, a principal criptomoeda, passou a ser moeda oficial de São Salvador. Por cá, como na generalidade dos países, não tem curso legal
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Os últimos dias foram ricos em eventos no criptoecossistema mundial que culminaram no resgate da plataforma FTX pela Binance, entretanto abortado. Os investidores em ativos digitais voltam a lidar com perdas num ano que já era negro. Juristas pedem regulação

Foi uma semana recheada de eventos sísmicos na nascente indústria dos criptoativos. Em resumo, a história é esta: uma criptofinanceira grande anuncia que vai comprar uma rival mais pequena, mas que lhe mordia os calos.

É, no fundo, um resgate, e em grande parte provocado depois do líder da plataforma maior (chamemos-lhe “A”) ter ajudado a degradar a confiança dos utilizadores da mais pequena (a “B”).

Dois dias depois, a plataforma A anuncia que já não vai comprar a plataforma B, por alegadamente ter detetado um "buraco" nas contas maior do que o previsto.

Ficam os investidores na B com criptoativos nas mãos que hoje valem muito pouco e impossibilitados de reaver os montantes depois de dias de levantamentos em massa - uma autêntica “bank run”, ou corrida aos bancos, se do sistema financeiro tradicional se tratasse.

Dada a regulação existente no sistema financeiro tradicional, se isto acontecesse entre dois bancos iria tudo preso? Ou, apesar da regulação no setor dos criptoativos ainda não existir em quase nenhuma jurisdição relevante, há margem para a lei atuar?

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