Endesa aumenta em 13% lucro dos primeiros nove meses do ano
A espanhola Endesa lucrou 1,65 mil milhões de euros até setembro, com a produção termoelétrica a ter o principal contributo para o aumento dos ganhos da empresa face ao ano passado
A espanhola Endesa lucrou 1,65 mil milhões de euros até setembro, com a produção termoelétrica a ter o principal contributo para o aumento dos ganhos da empresa face ao ano passado
Jornalista
A espanhola Endesa obteve entre janeiro e setembro um resultado líquido de 1,65 mil milhões de euros, mais 13% do que no período homólogo de 2021, informou a elétrica em comunicado ao mercado, esta terça-feira.
O resultado recorrente traduziu-se num lucro de 1,47 mil milhões de euros, ficando 1% acima do alcançado em igual período do ano passado.
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) subiu 19% nos primeiros nove meses do ano, para 3,71 mil milhões de euros. Numa base comparável a subida foi de 11%, para 3,47 mil milhões.
O crescimento do EBITDA beneficiou principalmente de maiores ganhos na produção convencional de eletricidade (930 milhões de euros a mais face ao ano passado), complementados com um acréscimo nas renováveis (63 milhões). Contudo, o negócio de comercialização ao cliente final contribuiu negativamente (subtraindo 344 milhões de euros ao EBITDA do ano passado), tal como o negócio de redes (menos 299 milhões nos primeiros nove meses do ano).
Em setembro a capacidade instalada do grupo Endesa era de 16,9 gigawatts (GW), menos 2% do que um ano antes, mas a produção da elétrica espanhola até aumentou 16%, para 39,9 terawatt hora (TWh), com a geração térmica a mais do que duplicar, a nuclear a crescer 3% e a renovável a recuar 6% (penalizada por uma forte queda produção hídrica).
Detida maioritariamente pela italiana Enel, a Endesa está presente também em Portugal, onde é o segundo maior comercializador de eletricidade para clientes domésticos, embora a uma larga distância do principal fornecedor, a EDP.
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