BioNTech lucrou 7,2 mil milhões de euros até setembro
A BioNTech, empresa responsável pela tecnologia de ARN mensageiro base das vacinas da Pfizer contra a covid-19, reportou um ligeiro aumento de 0,4% do lucro nos primeiros nove meses do ano
O lucro da BioNTech nos primeiros nove meses do ano subiu 0,4% face ao período homólogo, para os 7,2 mil milhões de euros. Nos primeiros nove meses de 2021, a empresa responsável pelas vacinas de ARN mensageiro (ARNm) à covid-19, em parceria com a Pfizer, tinha lucrado 7,1 mil milhões de euros.
Segundo o comunicado da empresa de biotecnologia alemã, divulgado esta segunda-feira, 7 de novembro, as receitas caíram 3%, de 13,4 mil milhões de euros no período homólogo para 13 mil milhões de euros de janeiro a setembro deste ano.
Em meados de outubro, a empresa reportava terem sido faturadas 300 milhões de doses da vacina contra a variante Ómicron da covid-19.
A BioNTech reviu, também, em alta o limite mínimo da projeção de receitas relativas às vacinas à covid-19 para o ano de 2022. Do intervalo anterior que apontava para vendas entre os 13 mil milhões de euros e 17 mil milhões de euros, a biotecnológica prevê agora, no mínimo, receitas totais de 16 mil milhões de euros nesta linha de negócio, mantendo o limite máximo nos 17 mil milhões de euros.
A revisão em alta deve-se à entrega em curso das vacinas contra a variante Ómicron, ao aumento dos preços e a efeitos cambiais positivos, refere a empresa alemã.
A BioNTech assinou contratos de parceria para a produção e distribuição de vacinas com base na tecnologia ARNm com a farmacêutica norte-americana Pfizer e com a chinesa Shanghai Fosun Pharmaceutical.
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