Economia

Lucro dos CTT sobe 7,6% para 28,3 milhões de euros. Banco postal foi quem mais cresceu

Lucro dos CTT sobe 7,6% para 28,3 milhões de euros. Banco postal foi quem mais cresceu
Ana Baião

Os nove primeiros meses do ano foram de crescimento em todas as áreas de negócios.O lucro aumentou dois milhões de euros face ao período homólogo de 2021, e o fim da isenção de IVA para os produtos extracomunitários penalizou o correio internacional.

Lucro dos CTT sobe 7,6% para 28,3 milhões de euros. Banco postal foi quem mais cresceu

Anabela Campos

Jornalista

Os CTT fecharam os primeiros nove meses do ano com o resultado líquido a crescer 7,6% para 28,3 milhões de euros, mas dois milhões de euros do que no período homólogo de 2021.

Dados revelados, pelos Correios, em comunicado, mostram que os rendimentos operacionais cresceram 8,1%, atingindo 662,8 milhões de euros, mais 49,9 milhões do que no período homólogo.

Um aumento que, explica a empresa liderada por João Bento, é o reflexo do crescimento em todas as áreas de negócio. E detalha: o segmento dos correio e outros gerou 26,6 milhões de euros, mais 8,3%, o Banco CTT cresceu 24,9%, mais 17,9 milhões de euros, os serviços financeiros e retalho mais 11,23% para 4 milhões de euros, e o Expresso e Encomendas, aumentou 0,8% para 1,4 milhões.


Se o segmento dos Correios tradicionais foi “positivamente influenciado" pelo crescimento do negócio base de soluções empresariais (+38,9 milhões de euros) e pela consolidação da NewSpring Services (+14,6 milhões de euros), acabou penalizado pelo decréscimo acentuado dos rendimentos do correio internacional de entrada (-12,6 milhões de euros). E explica porquê: o fim da isenção de IVA em produtos extracomunitários de menor valor, que ocorreu a partir de 01 de julho de 2021, teve um impacto negativo no segmento internacional.


O Banco CTT, destaca a empresa, registou um aumento de 24,9% nos rendimentos operacionais, que subiram 18 milhões de euros para 90 milhões de euros. O “desempenho comercial do Banco CTT continuou a permitir o crescimento dos depósitos de clientes para 2.296,0 milhões de euros (+8,2% face a dezembro de 2021) e do número de contas para 591 mil contas (mais 18 mil do que em dezembro de 2021)”, refere a nota dos Correios.

Os títulos da dívida pública (Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro Poupança Crescimento) apresentaram rendimentos de 19,8 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um crescimento de 2,1 milhões de euros (+12,2%)” face ao período homólogo.

Se os resultados operacionais cresceram, os gastos operacionais também. Aumentaram 9,2% (52,4 milhões de euros) para 619,8 milhões. Os gastos com pessoal cresceram 4,2 milhões (+1,6%) face ao período homólogo, essencialmente na área de negócio de Correio e outros (+4,2 milhões). Mas é a aquisição da NewSpring Services que justificam os aumentos dos gastos com pessoal, se não teria havido uma queda.

Os CTT explicam que “excluindo a alteração do perímetro de consolidação, estes gastos teriam diminuído 4,5 milhões de euros (-1,7%), em resultado das medidas de aumento de produtividade e foco na eficiência operacional”.

Também os “gastos com fornecimentos e serviços externos aumentaram 14,1 milhões de euros (+6,0%) face ao período homólogo, quer pelo efeito inorgânico da aquisição da NewSpring Services” quer “pelo crescimento do negócio”, incluindo “gastos diretos, impactados pelo efeito das eleições”, pelas “parcerias” e “pelo material de apoio à venda”, pelo “trabalho temporário” e “recursos físicos e tecnológicos”.

É, explica a empresa liderada por João Bento, o reflexo do crescimento em todas as áreas de negócio. E detalha, o correio e outros gerou 26,6 milhões de euros, mais 8,3%, o Banco CTT cresceu 24,9%, mais 17,9 milhões de euros, os serviços financeiros e retalho mais 11,23% para 4 milhões de euros, e o Expresso e Encomendas, aumentaram 0,8% para 1,4 milhões.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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