Economia

Generali vai tornar-se acionista do Banco CTT

Pedro Carvalho, presidente executivo da Tranquilidade
Pedro Carvalho, presidente executivo da Tranquilidade
Ana Baiao

A Generali está prestes a entrar no capital do Banco CTT. Se tudo correr bem, operação deverá ser anunciada em breve, apurou o Expresso

A Generali, que detém a Tranquilidade, vai entrar no capital dos CTT, através de um aumento de capital no montante de 25 milhões de euros, apurou o Expresso.

Com a operação, que nenhuma das partes confirma, nem os CTT nem a Tranquilidade, a Generali torna-se num acionista de referência. A posição deverá ser inferior a 10%.

Para a Tranquilidade, presidida por Pedro Carvalho, esta operação permite a distribuição dos seguros do grupo Generali ( Tranquilidade, Açoreana e Logo) aos balcões dos CTT no espaço reservado ao banco, o que até agora não tinha.

Em setembro, o presidente dos CTT afirmou que os correios estavam a negociar a entrada de um novo acionista e que o negócio poderia ser anunciado até ao final do ano.

Na altura o presidente dos CTT, João Bento, afirmou: “Temos um banco que um dia não será maioritariamente nosso” e que no futuro a empresa poderá abdicar do controlo.

O maior acionista de referência dos CTT é Manuel Champallimaud com 13,12% do capital.

Os CTT apresentaram esta quinta-feria 28,3 milhões de lucros nos primeiros nove meses do ano, ou seja mais 7,6% do que em igual período de 2021.


Em comunicado enviado à CMVM os CTT afirmam que os rendimentos operacionais gerados no período em análise cresceram 8,1%, atingindo 662,8 milhões de euros, o que refletiu "o crescimento de todas as áreas de negócio”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IVicente@expresso.impresa.pt

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