O novo dono do Twitter, Elon Musk, despediu no primeiro dia como proprietário, três executivos de topo da rede social do pássaro: o presidente executivo, Parag Agrawal; o diretor financeiro, Ned Segal; e a diretora jurídica, Vijaya Gadde. Foi uma limpeza fulminante, mas que vai resultar num encaixe substancial para os três profissionais.
Segundo os cálculos da Bloomberg, entre um ano de salário, participações, e seguros de saúde, entre outros benefícios, as indemnizações e compensações várias devidas a estes três gestores de topo alcançam os 100 milhões de dólares (cerca de 100 milhões de euros ao câmbio atual), com o antigo presidente executivo a levar para casa cerca de 50 milhões de dólares (49,9 milhões de euros).
Segal, por sua vez, deverá levar para casa 37 milhões de dólares (37 milhões de euros), ao passo que Gadde vai poder incrementar o seu património em 17 milhões de dólares (17 milhões de euros), segundo a agência financeira.
Em resumo, os executivos não vão sair de mãos a abanar.
Cortadas as cabeças, os três executivos foram acompanhados à saída da sede do Twitter, disseram fontes à Reuters, para acomodar o novo grande líder.
“O pássaro foi libertado”, disse Musk, antecipando-se grandes mudanças na forma como a rede lida com discursos extremistas e na força de trabalho da rede, que pode reduzir-se em 75% se os planos daquele que é também a personalidade mais rica do mundo avançarem.
Foi o culminar de meses com constantes trocas de acusações entre o presidente executivo da Tesla e a equipa de gestão da rede social num processo de aquisição que esteve à beira de naufragar pela alegada falta de divulgação de dados relativos a contas falsas.
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