Falta de transparência em relação ao Novo Banco é um dos aspetos criticados pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental, na sua avaliação sobre a proposta de Orçamento para 2023, que omite que o Estado ainda pode gastar €485 milhões com o Novo Banco
Foto: Getty Images
A UTAO – Unidade Técnica de Apoio Orçamental, que elabora trabalhos técnicos para apoio aos deputados da Assembleia da República, deixou críticas à falta de transparência do Governo na elaboração da proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2023) e o Novo Banco é um dos protagonistas, cuja história se repete na TAP.
O Novo Banco ainda pode pedir 485 milhões de euros ao Fundo de Resolução, veículo que funciona junto do Banco de Portugal e que integra as contas públicas, mas a proposta elaborada por Fernando Medina nada prevê que seja gasto em 2023. E nada diz sobre isso, segundo o relatório consultado pelo Expresso.
Relacionados
UTAO alerta para riscos na previsão do Governo no OE2023 para o crescimento e défice Ministro das Finanças assume que litígios com Lone Star podem obrigar a mais dinheiro no Novo Banco Novo Banco está fora do Orçamento do Estado, mas... Novo Banco pode receber mais dinheiro do Estado? Tribunal de Contas responde: “Sim, pode, vamos ver quando” Pode António Costa garantir que nunca mais haverá dinheiro público no Novo Banco? Não
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes