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Justiça recusou considerar Alzheimer como atenuante para coima de quase €1 milhão a Salgado

Ricardo Salgado liderou o BES no aumento de capital sancionado pela CMVM
Ricardo Salgado liderou o BES no aumento de capital sancionado pela CMVM
luís barra

Não pagou as coimas, nem pediu para o fazer de forma faseada; minou a confiança nos mercados, e não se retratou. São estas as razões para a condenação de Ricardo Salgado no Tribunal de Santarém no processo da CMVM

Havia ainda um processo de contraordenação envolvendo Ricardo Salgado, neste caso saído da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que não tinha sido validado pelos tribunais, mas tal aconteceu esta segunda-feira, 10 de outubro: o Tribunal de Santarém confirmou a condenação de ex-gestores do BES sobre o aumento de capital que o banco realizou em 2014, e ditou uma coima de 950 mil euros ao seu antigo presidente executivo.

Na hora de decidir a coima, que reduz em 5% (ou 50 mil euros) o montante que havia sido aplicado pela CMVM, a juíza do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, em Santarém – para onde vão parar os processos administrativos –, deu várias justificações para a sua determinação e uma delas, a doença de Alzheimer, foi tida em conta, mas não serviu de atenuante, como pretendia a defesa.

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