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Aumento do salário mínimo ajuda quase um milhão de portugueses. Mas custará aos patrões mais 953 euros anuais por cada um

Aumento do salário mínimo ajuda quase um milhão de portugueses. Mas custará aos patrões mais 953 euros anuais por cada um

Proposta do Governo de aumentar em 55 euros o salário mínimo nacional traduz-se num encargo adicional para os patrões próximo dos mil euros anuais por trabalhador, considerado as contribuições para a Taxa Social Única. Fatura poderia ser superior se o Executivo não estivesse disposto a extinguir o Fundo de Compensação do Trabalho

Com a proposta de acordo de rendimentos entregue esta semana aos parceiros sociais, e que António Costa quer fechar antes do Orçamento do Estado para o próximo ano chegar ao Parlamento, já na segunda-feira, o salário mínimo nacional (SMN) aumenta 55 euros, para os 760 euros mensais. A atualização da remuneração mínima beneficiará mais de 900 mil trabalhadores em Portugal, cuja remuneração é atualmente de 705 euros mensais.

A meta do Governo é colocar o salário mínimo nos 900 euros até 2026 - mas essa levanta muitas questões junto dos empresários. O Governo oferece contrapartidas fiscais ao aumento dos salários, no quadro do acordo de rendimentos, mas muitos temem que o aumento dos custos do trabalho, associado ao que decorre da crise energética e da subida do preço das matérias-primas, venha colocar alguns sectores de atividade em asfixia.

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