Foram selecionadas 14 sociedades de capital de risco para concretizar consolidação de empresas afetadas pela pandemia. Banco Português de Fomento acredita que sistemas de escrutínio serão eficazes. Beatriz Freitas, de saída, queixa-se da falta de reconhecimento público
O Banco Português do Fomento (BPF) selecionou 14 sociedades financeiras que vão receber 500 milhões de euros de capitais públicos para investirem na consolidação de pequenas e médias empresas e de média dimensão (PME e midcaps) viáveis, mas a precisar de capitalização, sendo que este montante terá de ser acompanhado de pelo menos 252 milhões de euros de valores colocados por investidores privados. O dinheiro tem de ser usado até 2025, senão é devolvido.
Os números resultam da seleção das sociedades de capital de risco, entre as 33 candidaturas, para o programa Consolidar, do BPF, que utiliza recursos europeus do Fundo de Capitalização e Resiliência, no âmbito do PRR (plano de recuperação e resiliência). Foram revelados em conferência de imprensa digital pela ainda presidente do banco, Beatriz Freitas, e o administrador Tiago Simões de Almeida, que se realizou esta quinta-feira, 29 de setembro.
O grupo de sociedades financeiras que foram selecionadas são a ActiveCap; CoRe Capital; Crest Capital Partners; Draycott; ECS Capital; Fortitude Capital; Grosvenor (que é assim apresentado apesar de ter já mudado o seu nome para 3XP Global); Growth Partners; HCapital Partners; Horizon Equity Partners; Inter-Risco; Oxy Capital; Portugal Ventures; e Touro Capital Partners.
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