Os grandes bancos centrais do mundo, de economias desenvolvidas e emergentes, voltaram a subir agressivamente os juros este mês, depois de uma pausa de reuniões em agosto. Ao todo foram 25 bancos centrais que aumentaram as taxas diretoras em 17 pontos percentuais (1700 pontos-base), num mês que os analistas já batizaram de “super setembro”.
O surto de aumentos das taxas diretoras pelos bancos centrais mantém-se de pedra e cal apesar do Banco Mundial (BM) ter avançado, em meados de setembro, com um segundo cenário alternativo superpessimista em que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita mundial recuaria 0,4% em 2023. Na semana passada, Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), admitiu, por seu lado, em declarações à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, que “independentemente de considerarmos ou não a definição técnica de recessão, para centenas de milhões de pessoas no mundo vai parecer uma recessão” o que temos pela frente.
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