Exclusivo

Economia

Lucros da Inapa não evitam cortes na Alemanha

Diogo Rezende está à frente da Inapa desde 2015, tendo sido reconduzido pelos acionistas em maio, para ali continuar até 2024. Antes, esteve na Ford Lusitana
Diogo Rezende está à frente da Inapa desde 2015, tendo sido reconduzido pelos acionistas em maio, para ali continuar até 2024. Antes, esteve na Ford Lusitana
Tiago miranda

Inapa abre portas a mais compras, mas eficiência é objetivo maior, diz CEO, Diogo Rezende, ao Expresso

Lucros da Inapa não evitam cortes na Alemanha

Diogo Cavaleiro

Jornalista

Numa época de preços do papel a subir, a Inapa conseguiu lucros semestrais de €16 milhões, um número que não está habituada a ter, muitas vezes mergulhada nos prejuízos. Mas o futuro desta empresa portuguesa de distribuição de papel é difícil de prever: os custos dos combustíveis já estão a pesar e a recessão económica, agora prevista para o seu principal mercado, a Alemanha, pode vir a afetar a procura de papel. Certeza há uma: a procura de eficiência vai continuar, havendo margem para cortes precisamente no mercado germânico. Também há uma vontade: continuar a crescer por aquisições.

“Os tempos de bastante instabilidade que estamos a viver não nos deixam ter uma visão muito clara do futuro próximo, não só devido à recessão, que pode ter impacto em termos de procura de papel, mas também ao custo dos fatores de produção, a energia, que pode ter impactos significativos em termos de preços”, admite ao Expresso o presidente executivo da Inapa, Diogo Rezende, numa conversa sobre os lucros semestrais de €16 milhões, inéditos pelo menos nos últimos 20 anos.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate