Inflação, acordo de rendimentos, crise energética e Orçamento do Estado para 2023 regressam este mês à agenda política e mediática. A pressão para aumento dos salários como resposta à escalada da inflação intensifica-se. Trabalhadores e sindicatos dizem ser “urgente mexer nas remunerações e nas pensões” e contestação pode subir de tom. Eis o que reivindicam
Depois das férias, o regresso ao trabalho. Governo, partidos e sindicatos já começaram a organizar a agenda para os próximos meses, que tem no centro das prioridades a preparação do Orçamento do Estado para 2023, mas também as medidas para mitigar os efeitos da crise e da subida dos preços para empresas e famílias, bem como o sucessivamente adiado Acordo de Rendimentos e Competitividade, que volta a ser discutido com os parceiros sociais já a 7 de setembro.
São vários os temas que na área laboral vão marcar a rentrée, com a inflação e os salários a dominarem o debate e a contestação, já que os pré-avisos de greve continuam a aumentar no país. CGTP e UGT pedem aumento imediato dos salários e das pensões para travar perda de poder de compra. Governo promete para a próxima segunda-feira, 5 de setembro, a aprovação e anúncio de novos apoios. Mas sobre revisão salarial não se pronuncia.
Salários sofrem maior queda em sete anos (pelo menos). Turismo é dos sectores onde eles mais sobem Salários estão a subir mais no sector privado do que no público Inflação pode atingir 10%, mas desce até final do ano Com dificuldade em contratar, agricultura, construção e hotelaria e restauração pedem medidas para mitigar escassez de trabalhadores “Está na hora de travar a especulação e controlar os preços": Jerónimo critica demora nas medidas de combate ao impacto da inflação Bloco de Esquerda abre rentrée a falar de crises e do Governo que “promete uma vida mais difícil” Economia portuguesa volta a arrefecer em agosto e quase estagna na terceira semana do mês
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