As taxas máximas dos contratos de crédito aos consumidores para o quarto trimestre deste ano foram todas revistas em alta face ao trimestre anterior, alinhadas com a tendência geral de subida das taxas de juro, de acordo com a tabela divulgada pelo Banco de Portugal (BdP), esta quinta-feira, 1 de setembro.
Nas taxas de juro cobradas nos cartões a descoberto, o BdP fixou o limite máximo nos 16% tanto para os cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias, e facilidades de descoberto; como para as ultrapassagens de crédito. Face ao terceiro trimestre, o aumento será de 0,1 pontos percentuais (p.p.).
No crédito automóvel, a taxa de juro máxima no segmento de “locação financeira ou ALD: novos” será de 3,3%, ao passo que no de “locação financeira ou ALD: usados” esta será de 5,1%. Face ao trimestre anterior, os aumentos são de 0,3 p.p. e 0,1 p.p., respetivamente.
Nos créditos com reserva de propriedade e outros referentes a veículos novos, a taxa de juro máxima para os últimos três meses do ano é de 8,9%, ao passo que nos usados é de 11,9%. Em relação ao trimestre anterior, as taxas máximas foram revistas em alta de 0,1 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente.
No crédito pessoal, no segmento de educação, saúde, energias renováveis, e locação financeira de equipamentos, a taxa de juro fixada é de 6,8%, ao passo que a de outros créditos pessoais é de 13,3%. Os aumentos foram de, respetivamente, 0,2 p.p. e 0,3 p.p..
Segundo o BdP, as “taxas máximas são determinadas com base nas Taxas Anuais de Encargos Efetivas Globais (TAEG) médias praticadas no mercado pelas instituições de crédito no trimestre anterior, acrescidas de um quarto, não podendo exceder a TAEG média da totalidade dos contratos de crédito aos consumidores acrescida de 50%”.
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