Economia

Mota-Engil lucra mais 37% até junho e atinge recorde na carteira de encomendas

Foto: Mota-Engil
Foto: Mota-Engil

A Mota-Engil lucrou 12 milhões de euros no primeiro semestre, mais 37% do que no ano passado. E atingiu um valor recorde na sua carteira de encomendas: 9,2 mil milhões de euros

A Mota-Engil obteve no primeiro semestre um resultado líquido positivo de 12 milhões de euros, mais 37% do que o lucro alcançado no mesmo período do ano passado, revelou a construtora em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O volume de negócios do grupo no período de janeiro a junho ascendeu a 1,35 mil milhões de euros, com um crescimento de 19% em relação a igual período de 2021. Já o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 14%, para 207 milhões de euros.

Na sua apresentação ao mercado, a Mota-Engil realça que quer o volume de negócios quer o EBITDA alcançaram “máximos históricos” para o primeiro semestre.

O volume de negócios foi impulsionado pela divisão de engenharia e construção, cujas receitas aumentaram 28%, para 1,12 mil milhões de euros, beneficiando principalmente das subidas de faturação em África (onde o volume de negócios da Mota-Engil cresceu 54%, para 449 milhões de euros) e na América Latina (com um crescimento de 36%, para 430 milhões de euros).

Na Europa o volume de negócios da Mota-Engil baixou 7% em termos homólogos, para 251 milhões de euros.

O negócio de ambiente teve um crescimento de 9%, alcançando receitas de 220 milhões de euros até junho.

Outro recorde apontado pela Mota-Engil na sua apresentação à CMVM é o registado na carteira de encomendas, que no final de junho somava 9,23 mil milhões de euros, mais 22% do que em dezembro de 2021.

A larga maioria destas encomendas está no setor da engenharia e construção (8,7 mil milhões de euros), onde a área de estradas assume um peso de 41%, a da ferrovia 35%, a de engenharia industrial 16% e a da construção civil 8%.

Do total de encomendas que a Mota-Engil tem em mãos, 51% estão em África, 33% na América Latina, 11% na Europa e 5% na divisão de Ambiente.

Em junho a dívida líquida da construtora portuguesa era de 1117 milhões de euros, correspondendo a 2,6 vezes o EBITDA do grupo.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mprado@expresso.impresa.pt

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