São números históricos. Os últimos indicadores do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) sobre o desemprego registado, relativos ao mês de julho, mostram que desde pelo menos 2003 que o país não tão contabilizava tão poucos desempregados inscritos nos serviços públicos de emprego do país. O sétimo mês do ano fechou com 277.466 desempregados registados, menos 91.238 (24,7%) do que no mesmo mês do ano passado e menos 4.987 (1,8%) do que os contabilizados um mês antes, ou seja, em junho deste ano.
São boas notícias num país que recupera dos abalos económicos da pandemia de Covid-19 e que já enfrenta novos desafios com o aumento de custos energéticos e escalada da inflação. O recuo do desemprego registado pinta de otimismo 94% do território do continente, mas 6% dos concelhos continuam a batalhar para colocar o número de desempregados abaixo dos níveis de há um ano.
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