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Criptomoedas fecham semestre a imitar a bolsa, e não o ouro. Bitcoin teve o pior mês de sempre

Bitcoin, a principal criptomoeda, passou a ser moeda oficial de São Salvador. Por cá, como na generalidade dos países, não tem curso legal
Bitcoin, a principal criptomoeda, passou a ser moeda oficial de São Salvador. Por cá, como na generalidade dos países, não tem curso legal
D.R.

Foram um mês, e um semestre, cruéis para a Bitcoin. A criptomoeda mais popular não perdia tanto desde setembro de 2011

Foram um mês, e um semestre, cruéis para a Bitcoin: fechou o mês de junho com uma queda mensal de 38%, cotando nos 19.460 dólares (18.475 euros) na tarde da passada sexta-feira, a maior perda num só mês. E deu um trambolhão semestral, perdendo 60% do valor desde janeiro a junho.

A Ether, do protocolo cripto Ethereum, acabou o mês seis com uma quebra acumulada de 41% nos 1073 dólares (1018 euros). Desde o início do ano, a queda foi superior a 70%.

Com duas gerações diferentes a experimentarem pela primeira vez, nas suas idades adultas, o que significa viver com inflação alta, seria de esperar, a crer no que os defensores da Bitcoin preconizavam (e algumas casas de investimento), que se estivesse a assistir a uma migração dos investidores de ativos de maior risco, como as ações, para ativos escassos e valiosos, como o ouro. A Bitcoin, diziam, mimetizava o carácter escasso do ouro e, por isso, era o perfeito hedge contra a inflação.

A metáfora não foi a ideal.

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