
Há concursos públicos que correm mal por falta de experiência. Dá para contratar melhor sem gastar mais
Há concursos públicos que correm mal por falta de experiência. Dá para contratar melhor sem gastar mais
Jornalista
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A revisão excecional dos preços das empreitadas veio no momento certo, não é burocrática nem de difícil aplicação. Existe uma falta de capacitação do comprador público e a adjudicação monofator (pelo preço) deveria ser a exceção e não a regra nos concursos públicos. Estas são as ideias-chave defendidas por Fernando Batista, presidente do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC), entidade que (também) regula o sector de construção.
“O que o regime excecional e temporário de revisão de preços traz de novo é uma flexibilidade muito grande”, afirma, em entrevista ao Expresso. Em vigor há três semanas, o novo regime permite que o empreiteiro peça uma revisão extraordinária de preços quando qualquer material (mão de obra, equipamentos) que represente pelo menos 3% do preço contratual registe uma variação homóloga igual ou superior a 20%. A revisão de preços, que já era obrigatória, é feita com base nos índices aprovados pelo IMPIC trimestralmente.
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