Abril foi o sexto melhor mês de sempre nas exportações metalúrgicas portuguesas
Exportações portuguesas na área metalúrgica cresceram 5,8% nos primeiros quatro meses do ano
Exportações portuguesas na área metalúrgica cresceram 5,8% nos primeiros quatro meses do ano
Jornalista
Depois do recorde de março, a indústria metalúrgica e metalomecânica portuguesa teve, em abril, o seu sexto melhor mês de sempre na frente exportadora, com um crescimento de 4,1% face ao mesmo mês de 2021, para os 1,885 mil milhões de euros, anunciou a associação sectorial AIMMAP esta terça-feira.
"Este resultado demonstra que, apesar das enormes dificuldades causadas pela pandemia de covid e pela agressão da Rússia à Ucrânia, a capacidade exportadora das empresas do Metal Portugal continua a revelar-se muito forte", refere a associação.
As contas do primeiro quadrimestre apontam para um crescimento homólogo de 5,8%, para 7,3 mil milhões de euros, puxadas pela União Europeia (+10.4%), com destaque para os mercados de Alemanha (+17,8%), França (9,7%) e Espanha (5,8%).
Nos mercados extraeuropeus, o destaque do sector vai para os Estados Unidos da América, a concentrarem o maior crescimento percentual (87,4%), passando a somar 281,35 mil milhões de euros. Mas a AIMAAP também refere o salto de 39,6% dado em Angola, para os 138,6 mil milhões.
O vice-presidente executivo da AIMMAP, Rafael Campos Pereira, manifestou a sua satisfação face a estes números positivos das exportações do setor metalúrgico metalomecânico, assinalando que os resultados agora anunciados, dizendo respeito a abril de 2022, foram concretizados num momento em que a guerra estava já numa fase bastante avançada.
“Até ao momento, as empresas do Metal Portugal estão a conseguir enfrentar com muita competência os enormes constrangimentos que afetam a sua atividade, nomeadamente os que decorrem do aumento dos custos de energia e das matérias-primas", sublinha o vice-presidente executivo da AIMMAP, Rafael Campos Pereira, sem esquecer que em abril "a guerra (na Ucrânia) já estava numa fase bastante avançada".
No entanto, sublinha também a "inquietante a multiplicação de fatores de perturbação nas economias europeias, como a interrupção nas cadeias de abastecimento, a subida da inflação e o aumento das taxas de juro”.
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