A Finerge venceu a disputa por três dos sete lotes do primeiro leilão português para centrais solares flutuantes, assegurando o direito a instalar uma capacidade de 38 megawatts (MW) nas albufeiras de Paradela, Salamonde e Tabuaço, informou a empresa em comunicado.
"Os lotes, cinco, seis e sete, correspondem às albufeiras de Paradela (13 MW), Salamonde (8 MW) e Vilar-Tabuaço (17 MW), respetivamente. O lote sete, de Tabuaço, foi mesmo o mais disputado - com 24 rondas - e o último a ficar concluído em todo o leilão, acabando a Finerge por garanti-lo", indica o comunicado.
"Esta é a primeira vez que a Finerge garante algum lote num leilão de solar, na terceira participação que faz. Esta conquista reflete a nossa aposta na área do desenvolvimento e inovação, para a qual criámos um departamento autónomo em 2020, focado na inovação e tecnologia, nomeadamente na área de armazenamento e solar flutuante. Estamos orgulhosos deste feito, sob o qual construiremos outros no curto e médio prazo”, afirmou Pedro Norton, presidente executivo (CEO) da Finerge, no comunicado.
Entre os vencedores do leilão estiveram também a EDP, ao assegurar 70 MW no maior lote a concurso, para a albufeira de Alqueva, e a Endesa, que ganhou o lote da albufeira de Alto Rabagão, para um projeto de 42 MW.
O lote relativo à albufeira de Castelo de Bode (50 MW) não foi licitado. E houve ainda um outro vencedor, a Voltalia, que assegurou os 33 MW disponíveis no lote 3, para a albufeira de Cabril.
Globalmente a Finerge tem 68 parques eólicos e 17 centrais solares em operação e ainda um conjunto de projetos em desenvolvimento em Portugal e Espanha que somam 1 gigawatt (GW).
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