
Défice de 2021 ficou abaixo da meta, mas cenário económico adverso impõe revisão
Défice de 2021 ficou abaixo da meta, mas cenário económico adverso impõe revisão
Jornalista
A duas semanas das legislativas de 30 de janeiro, no debate televisivo com Rui Rio, líder do PSD, o primeiro-ministro e líder do PS, António Costa, exibiu o documento com a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE-2022), chumbada no Parlamento dois meses e meio antes, repisando a mensagem: o Orçamento para este ano estava feito. Mas, desde então, a inflação disparou ainda mais com a guerra na Ucrânia, obrigando a avançar com novos apoios a famílias e empresas. E o crescimento deverá ser menos robusto. Evolução que coloca maior pressão sobre as finanças públicas, agora tuteladas por Fernando Medina, e obriga a (re)fazer muitas contas.
Ainda sob a égide de João Leão, no Programa de Estabilidade 2022-2026, entregue na semana passada, o Ministério das Finanças reviu em baixa o cenário de crescimento da economia portuguesa este ano, de 5,5% para 5%, e em alta o número para a inflação, de 0,9% para 2,9%, considerando o Índice de Preços no Consumidor, e de 0,9% para 3,3%, considerando o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor. Números mais otimistas do que os do Banco de Portugal (crescimento de 4,9% e inflação de 4%) e do Conselho das Finanças Públicas (4,8% e 3,9%, respetivamente), que também foram revistos desde o início do conflito.
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