Ouro negro e armas são as principais dependências de Pequim em relação a Moscovo. Mas a Rússia não está no Top 5 nem dos clientes nem dos fornecedores da China. Em 2021, com base em dados fornecidos pelo The Observatory of Economic Complexity (OEC), a Rússia foi o segundo fornecedor de petróleo da China, depois da Arábia Saudita, mas foi o 11º fornecedor global. Nas exportações chinesas ainda estava mais para trás: foi o 14º cliente.
Contudo, em dados mais recentes, publicados pela Alfândega chinesa, já relativos a fevereiro de 2022, incluindo o começo da invasão da Ucrânia, a Rússia melhorou ligeiramente a sua posição de fornecedor (ficou em 10º lugar) e subiu cinco lugares na exportação, situando-se, agora, à frente do Reino Unido, Malásia, Austrália e Taiwan. Trata-se, contudo, de um perfil mensal, restando saber se, no conjunto de 2022, se irá confirmar esta trajetória de melhoria no posicionamento da Rússia como parceiro comercial da China.
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