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Economia

Guerra: Presidente executiva da Sonae defende "compras conjuntas" na Europa

Claudia Azevedo entre João Gunther do Amaral, à esquerda, e João Dolores, à direita
Claudia Azevedo entre João Gunther do Amaral, à esquerda, e João Dolores, à direita
Rui Duarte Silva

Cláudia Azevedo opta por uma frase célebre do futebol para falar do futuro: “Previsões só no fim do jogo”, diz a gestora, garantindo que “não falta nada” nos armazéns do grupo e a Europa tem de replicar o que já fez com as vacinas e avançar para compras conjuntas em artigos críticos, como o milho. Quanto à energia, espera novidades do Governo no que respeita a impostos

Flexibilidade e criatividade são as palavras chave para enfrentar os próximos meses no grupo Sonae. E no que respeita à compra de artigos que podem escassear devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, como milho e outros cereais, a presidente executiva (CEO) do grupo garante que “estão a ser estudadas alternativas, nomeadamente no âmbito europeu”.

Aliás, sustenta, faz sentido os países membros da União Europeia trabalharem em conjunto, numa pool, para fazer compras e garantir resposta às necessidades que vão surgindo. No fundo, explica, trata-se apenas de replicar um modelo que já foi usado com sucesso na pandemia, para as vacinas. “Há sítios alternativos, no Brasil ou nos Estados Unidos da América (EUA), para ir buscar esses cereais. E nesse caso fará sentido a Europa atuar em conjunto”, sustenta.

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