Petróleo cai para menos de 100 dólares com pressões a diminuir
Há vários fatores a acalmar o mercado. Um deles é o ressurgimento da pandemia de covid-19 na China, que é o maior importador da matéria-prima
O barril de Brent, negociado em Londres e referência na Europa, caiu esta terça-feira para menos de 100 dólares por barril, oscilando cerca de 40 dólares em pouco mais de uma semana.
Há vários fatores a acalmar o mercado. Mais recentemente, o ressurgimento da pandemia de covid-19 na China, que é o maior importador da matéria-prima, alivia do lado da procura.
Por outro lado, existem sinais de progresso nas conversações entre a Ucrânia e a Rússia, que podem amenizar um conflito que tem pressionado a oferta da matéria-prima. Ao mesmo tempo, os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) têm vindo a defender que não existe escassez.
Esta terça-feira, o barril de Brent caiu 7,6% para os 98,79 dólares em Londres. Já na segunda-feira o West Texas Intermediate, o barril de petróleo cotado em Nova Iorque, havia recuado 8% para os 99,76 dólares, sendo o primeiro a abandonar a fasquia dos três dígitos.
Esta evolução dá-se depois de na manhã da segunda-feira, 7 de março, os futuros do barril de Brent, a referência para a Europa, quase terem chegado aos 140 dólares, em máximos de 14 anos, perante a perspetiva de o Ocidente banir a compra de petróleo e gás à Rússia.
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