Dez entidades, entre elas seis empresas de trabalho temporário ou outsourcing e duas da área do retalho, receberam em 2021 mais de 100 mil euros com o apoio ao aumento do salário mínimo, segundo uma análise do "Jornal de Negócios" à lista de subvenções que foi publicada pela Inspeção-Geral de Finanças (IGF).
De acordo com o jornal, o apoio máximo de 84,5 euros por trabalhador levou a que duas empresas superassem um total de 300 mil euros: a Randstad recebeu 374,4 mil euros para o ramo da empresa que se dedica ao trabalho temporário (Randstad Recursos Humanos e Trabalho Temporário) e o Modelo Continente teve uma subvenção de 355,7 mil euros.
Mas, quer a Randstad quer o Continente receberam mais enquanto grupo. À empresa de trabalho temporário soma-se 242 mil euros atribuídos à empresa que presta diversos serviços de outsourcing, recrutamento ou formação (Randstad II – Prestação de serviços), o que dá um total de 616,4 mil euros. Já à retalhista soma-se os 92,4 mil euros pagos ao Continente Hipermercados, perfazendo um total de 448 mil euros.
Entre as dez entidades que mais receberam do Estado encontram-se ainda: Kelly Services (203,6 mil euros), Adecco (123,9 mil euros), Multitempo (121,4 mil euros) e Manpower (111,5 mil euros) - as quatro de trabalho temporário.
A lista publicada pelo "Jornal de Negócios" inclui ainda a empresa de call center da Altice, Intelcia (160,7 mil euros), a empresa de serviços de alimentação Itau (105,3 mil euros) e os supermercados Dia (101,8 mil euros).
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