Os preços dos combustíveis já estavam a bater recordes, e conta-se que esta semana, mesmo após algum alívio decretado pelo Governo, o preço por litro do gasóleo suba 13,6 cêntimos e o da gasolina 9,3 cêntimos, de acordo com contas feitas pela Lusa. No meio desta escalada, como ficam as empresas e os consumidores, e o que está o Governo a fazer nas várias frentes? Tem aqui algumas respostas.
Quão sufocadas estão as empresas?
As empresas de transportes de mercadorias, que beneficiam do preço mais baixo do gasóleo profissional, notaram um aumento de 27% no preço do combustível entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022. Embora a situação financeira das empresas seja “confidencial” e possa variar de caso para caso, o porta-voz da Antram, André Matias de Almeida, aponta que “não há memória de nenhuma situação como esta” - além do aumento no preço dos combustíveis que são essenciais à atividade, estas empresas já estavam fragilizadas por os salários dos trabalhadores estarem indexados à subida do salário mínimo, que aumentou 40 euros nos últimos seis anos.
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