"Não tenho 160 milhões para pagar a dívida. Já está tudo tratado para se entregar as ações [da Promovalor]", assumiu Luís Filipe Vieira ao Correio da Manhã, em notícia publicada na edição desta sexta-feira.
O ex-presidente do Sport Lisboa e Benfica, a duas semanas de expirar o prazo de pagamento da dívida contraída pelo grupo imobiliário Promovalor junto do antigo Banco Espírito Santo, então liderado por Ricardo Salgado, acrescenta ao matutino que "era o que estava tratado, só falta assinar alguns documentos".
Os valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis, ou VMOC, da Promovalor detidos pelo Novo Banco, no caso de serem executados, significarão que o banco liderado por António Ramalho ficará com 96% da holding de Vieira, realça o jornal.
Há ainda a possibilidade, prevista no contrato, de prolongar o prazo de pagamento por mais dois anos, decisão que tem de ser tomada pelo Fundo de Resolução, principal credor do Novo Banco.
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