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Dados manipulados no sistema do BPP tramam Rendeiro

O fundador do BPP, João Rendeiro, foi afastado em 2008, quando o Banco de Portugal interveio. Está desde aí a contas com a justiça. Prepara-se agora para enfrentar a prisão
O fundador do BPP, João Rendeiro, foi afastado em 2008, quando o Banco de Portugal interveio. Está desde aí a contas com a justiça. Prepara-se agora para enfrentar a prisão
TIAGO MIRANDA

Ex-banqueiro, prestes a ser preso, enfrenta processo que diz que aproveitou-se em tribunal de registos falsos

João Rendeiro está a caminho da prisão, mais de 11 anos após sair da liderança do Banco Privado Português (BPP). Continuam também a ser descobertos novos factos sobre a sua atuação, que merecem reprovação em tribunal. O último foi já comprovado em primeira instância, tendo havido recurso, e mostra que o ex-banqueiro e três colegas da administração retiraram €31 milhões da órbita do banco para a sua esfera pessoal. Numa parcela de €11,1 milhões, houve alteração das transações em causa no sistema informático do banco.

A condenação de João Rendeiro a cinco anos e oito meses de prisão, no processo de falsidade informática e falsificação de documento, tornou-se inevitável com a rejeição da reclamação entregue no Constitucional (ver caixa). Mas há outros processos, como o de fraude fiscal qualificada, abuso de confiança e branqueamento, no qual Rendeiro foi condenado a mais dez anos de prisão (ainda em recurso).

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