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Funcionário do Fisco que denunciou isenção fiscal da EDP fica sob vigilância

José Maria Pires faz parte do Movimento Cultural Terra de Miranda
José Maria Pires faz parte do Movimento Cultural Terra de Miranda
José Carlos carvalho

Fisco arquivou o inquérito ao funcionário que expôs o caso da venda das barragens mas vai passar a filtrar os processos que lhe são distribuídos

Funcionário do Fisco que denunciou isenção fiscal da EDP fica sob vigilância

Miguel Prado

Editor de Economia

A Autoridade Tributária arquivou o processo contra o funcionário que denunciou a alegada ilegalidade na isenção de impostos às barragens da EDP mas não deu o assunto por terminado. Os casos que, doravante, forem distribuídos a José Maria Pires vão passar por uma filtragem prévia, para garantir que não chegam às suas mãos processos parecidos com o que envolve a EDP nem com impostos e normas legais que estiveram na origem da polémica. O quadro do Centro de Estudos Fiscais diz que, no limite, fica impedido de exercer a sua atividade, e vai recorrer da decisão hierarquicamente e nos tribunais.

Duas semanas depois de uma centena de magistrados, polícias e inspetores terem varrido os escritórios da EDP e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), instalações de barragens e escritórios de contabilistas e advogados, José Maria Pires, Alberto Fernando e Óscar Afonso foram ao Parlamento falar sobre o enquadramento fiscal do negócio que está no centro da polémica. Muito do que disseram já saltou para a praça pública em intervenções anteriores dos representantes do Movimento Cultural da Terra de Miranda, mas, ainda assim, foram acrescentadas algumas novidades.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: emiranda@expresso.impresa.pt

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