São verdadeiras estrelas, mas não são protagonistas de filmes nem de séries, e é quase certo que não se tornarão famosos. Os seus nomes raramente são referidos na imprensa, não dão entrevistas, não são tema de conversa nem dão autógrafos. Vivem na sombra e surgem apenas nos créditos finais, quando já metade da sala se levantou da sua cadeira no cinema, ou quando em casa alguém já se se precipitou para clicar em “ver episódio seguinte” na televisão. Quem com eles se cruza não faz a menor ideia da importância que têm, ou que trabalham numa das indústrias mais poderosas do planeta. Fazem parte do sector do entretenimento digital e interativo (que junta o audiovisual, filmes, jogos, animação, efeitos visuais e realidade virtual), nada mais nada menos do que a terceira maior indústria do mundo.
João Pedro Sustelo, visual development artist na Netflix, é um dos nomes de uma nova geração de profissionais globais que promete dar que falar. “Tudo o que for uma ideia para estruturar, passar da mente para o físico, podem chamar-me”, garante aos 28 anos o também diretor de arte, designer e ilustrador a viver em Portland, no Oregon, que diz ser necessário estar “preparado para tudo”. E deixa um exemplo: o papel até pode ser o seu principal meio, mas quis aprender software 3D “para estar mais confortável e ter uma ferramenta nova”.
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