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Banco de Portugal recorre da absolvição da auditora KPMG para o Supremo

Sikander Sattar, presidente da KPMG, foi ilibado do pagamento de uma coima de €450 mil, assim como os restantes associados e a auditora
Sikander Sattar, presidente da KPMG, foi ilibado do pagamento de uma coima de €450 mil, assim como os restantes associados e a auditora
nuno botelho

Supervisão. Banco de Portugal e Ministério Público esgotam último meio de recurso, ao recorrerem para o Supremo Tribunal de Justiça

Banco de Portugal recorre da absolvição da auditora KPMG para o Supremo

Isabel Vicente

Jornalista

Não há duas sem três. O Banco de Portugal (BdP) e o Ministério Público vão mesmo recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça, após duas derrotas nos tribunais que decidiram pela absolvição da auditora do BES, a KPMG e cinco dos seus associados, num processo de contraordenação do BdP. Nenhum se conforma com a decisão e tentam agora que o Supremo se pronuncie sobre o que dizem ser um erro notório da apreciação da prova.

Segundo apurou o Expresso, esta é a primeira vez que o supervisor da banca recorre de uma decisão do Tribunal da Relação para o Supremo, tribunal de última instância. O supervisor da banca, liderado por Mário Centeno já tinha admitido avançar com um recurso, mas só o fez dado que a decisão da Relação não foi unânime: contou com um voto de vencido. O da juíza desembargadora Ana Isabel Pessoa, que de certa forma suporta a decisão de condenação do supervisor demarcando-se da decisão dos seus pares da Relação.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: IVicente@expresso.impresa.pt

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