Auditoria fez distribuição de responsabilidades com Novo Banco. Fundo de Resolução defende que já cumpre recomendações
A esperada auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco chegou esta segunda-feira, a tempo do prazo para o Fundo de Resolução injetar dinheiro no Novo Banco, mas não dá resposta a todas as questões que levaram a Assembleia da República a pedi-la. Não incidiu sobre os atos de gestão, de forma a perceber-se se a venda de carteiras de créditos e imóveis com desconto face ao valor contabilístico serviu para que o banco liderado por António Ramalho pudesse ir buscar mais dinheiro ao Fundo do que o devido.
Não deixa, contudo, de trazer revelações — e de permitir ao Banco de Portugal dizer que há condições para que o Novo Banco receba a próxima capitalização. Afinal, a defesa de todas as instituições foi agarrar-se numa ideia do Tribunal: a estabilidade financeira foi preservada com a solução encontrada para o banco.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt