
João Pedro Oliveira e Costa não tem dúvidas de que as medidas de apoio não devem acabar subitamente
João Pedro Oliveira e Costa não tem dúvidas de que as medidas de apoio não devem acabar subitamente
O presidente do BPI coloca como tema principal o emprego e a viabilidade das empresas e revela que há conversas com o Governo para antecipar soluções.
Portugal abusou das moratórias e conteve-se nas ajudas a fundo perdido. Tinha de ser assim?
Não tenho a certeza absoluta de que tenha sido totalmente assim. O Governo adotou um plano de prudência que me parece ajustado: conjugar o que era o seu próprio esforço com aquilo que seria o esforço dos bancos. E valorizo essa necessidade. Se somarmos os apoios todos que o Estado deu em várias vertentes — não só através de linhas covid mas também lay-offs simplificados, etc. —, não estamos tão longe assim do resto da União Europeia no esforço que foi feito pelo Estado. Agora, a verdade é que ficámos muito distante dos outros países no tema das moratórias, e, qualquer que seja a solução que venhamos a adotar, será importante ficarmos dentro do comboio. A crise revelou que quando a Europa tem toda o mesmo problema as soluções aparecem.
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