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Que 'bazuca' vai o BCE usar na próxima semana para travar a subida dos juros?

Christine Lagarde, presidente do BCE, tem duas palavras-chave para o BCE: ser forte e persistente
Christine Lagarde, presidente do BCE, tem duas palavras-chave para o BCE: ser forte e persistente
REUTERS

O Banco Central Europeu reúne-se dia 11 de março depois de uma tempestade no mercado da dívida pública com que a equipa de Christine Lagarde não contava. A reação verbal contra a alta dos juros não está a ser eficaz. Que armas pode o BCE vir a usar?

O Banco Central Europeu (BCE) está confrontado com uma situação nova que a expetativa de controlo da pandemia trouxe. Os juros da dívida pública na zona euro dispararam em fevereiro.

Em grande parte, é o efeito de contágio do que se está a passar nos Estados Unidos, onde se assiste a uma subida dos juros dos títulos do Tesouro para níveis que já não se registavam desde antes da pandemia e onde a polémica entre economistas e congressistas sobre as razões desta tempestade está ao rubro.

Os juros na zona euro, entretanto, recuaram um pouco nas primeiras sessões de março, mas continuam muito acima dos níveis de janeiro quando o BCE se reuniu e esta tempestade ainda não estava no radar.

Não tendo reunido em fevereiro para discutir assuntos de política monetária, a equipa liderada por Christine Lagarde vai ter de tomar uma posição forte na reunião da próxima semana. Os avisos verbais aos mercados já não chegam.

Os investidores estão convencidos que a inflação vai subir para além das previsões oficiais e que os bancos centrais vão acabar por antecipar a descontinuação dos estímulos massivos que têm injetado no mercado.

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