Os juros da dívida pública dispararam nos últimos quinze dias. Os chefes dos bancos centrais tentam travar a escalada dizendo que não há risco de sobreaquecimento das economias e de um aumento significativo da inflação. Nos mercados, os juros atingiram máximos de vários meses
Matt Cardy/GETTY
Os juros dos títulos de dívida pública registaram uma subida assinalável desde meados de fevereiro. O custo de financiamento da dívida por parte dos governos aumentou como já não se via desde o choque da pandemia em março do ano passado.
Esta semana, o disparo esteve ao rubro. Nas obrigações portuguesas a 10 anos, as taxas no mercado saltaram de perto de zero por cento no final de janeiro para 0,4% esta sexta-feira, um máximo de oito meses. Nos Estados Unidos, subiram de 1% para 1,6% em apenas um mês. Para os títulos alemães, conhecidos como Bunds, os juros (que estão em terreno negativo) subiram de -0,5% para -0,2%.
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