Durante o estado de emergência, as plataformas de entregas estão proibidas de cobrar aos estabelecimentos comissões superiores a 20% do valor do produto que é pedido. Esta medida, avança a Glovo ao "Jornal de Negócios", está a "ter um forte impacto na viabilidade do negócio", com "perdas excessivas".
Para alterar esta situação, a Glovo está em negociações com o Governo e uma das propostas apresentadas passa por baixar a taxa de entrega, um custo que poderá ser subsidiado pelas próprias plataformas e por outras entidades.
Ao "Jornal de Negócios", Ricardo Batista, da Glovo, adianta que a proposta apresentada ao Executivo passa por baixar a taxa de entrega para 0,99 euros - atualmente o mínimo é de 1,99 euros, aumentando conforme a distância. Esta alteração "beneficiaria sobretudo os negócios de proximidade, porque as grandes cadeias de restauração já têm o 'delivery' estabelecido". O objetivo é que "os restaurantes aumentem as vendas e tenham mais receita ou invés de pouparem nas comissões", acrescentou Ricardo Batista.
Esta medida de apostar na descida da taxa de entrega poderia gerar um valor "duas a três vezes" mais alto do que aquele que é gerado pela cobrança das baixas comissões aos estabelecimentos.
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