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Como Portugal fintou a Grande Depressão mas não escapou a outras grandes crises

Como Portugal fintou a Grande Depressão mas não escapou a outras grandes crises

Há 90 anos, o pânico tomou conta da bolsa em Viena e das ruas em Berlim. A Grande Depressão batia forte na Europa. Mas a periférica economia portuguesa escapava e, entre 1929 e 1933, até cresceu 26%. Portugal fintou aquela que é considerada a grande crise dos tempos modernos, mas não escapou a outras depressões. Foram nove desde 1866. Conheça as suas histórias

Como Portugal fintou a Grande Depressão mas não escapou a outras grandes crises

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

Tudo começou com "uma pequena aflição nas vendas da bolsa [de Nova Iorque] devido a um requisito técnico do mercado", nas palavras sem sal do porta-voz da casa Morgan, sobre o que viria a ficar na história como 'quinta-feira' negra. Era 24 de outubro de 1929 e a 'pequena aflição' acabou cinco dias depois numa derrocada de 25% do principal índice de Wall Street, o Dow Jones.

A Portugal a onda de choque invade as noticias a partir de 26 de outubro. As manchetes em Lisboa carregam algum dramatismo: "grande crise" e "pânico" são as expressões fortes mais repetidas, conta o investigador José Luís Cardoso numa resenha dos ecos da Grande Depressão entre nós.

Mas a primeira notícia refletindo uma séria preocupação com o impacto em Portugal do que se estava a passar lá longe surge, no ano seguinte, a 10 de maio.

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