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Sozinhos na fábrica? É esta a pergunta de muitos empresários

Sozinhos na fábrica? É esta a pergunta de muitos empresários
Rui Duarte Silva

“Em muitas confeções, um em cada três trabalhadores tem de ficar em casa para apoiar os filhos. Resta saber como vamos fazer para cumprir as encomendas”, afirma César Araújo, presidente da associação sectorial ANIVEC no dia em que o Governo anuncia que depois da suspensão das aulas, entram em cena as atividades letivas não presenciais

As queixas dos empresários acumulam-se em muitas associações empresariais, sempre com um denominador comum: com a suspensão das atividades letivas, muitos trabalhadores tiveram de ficar em casa para apoiar os filhos com menos de 12 anos, as cadeias de produção ficaram desestruturadas de um dia para o outro e dar resposta atempada às encomendas é cada vez mais difícil.

A indústria de vestuário e confeção, com 90 mil trabalhadores, maioritariamente do sexo feminino, é uma das mais afetadas. “Com o anúncio da suspensão das atividades letivas, há uma semana atrás, as ausências dispararam e, em muitas confeções, um em cada 3 trabalhadores tem de ficar em casa para apoiar os filhos”, afirma César Araújo, presidente da ANIVEC - Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção, no dia em que o governo confirma que a próxima etapa serão as atividades letivas não presenciais, a partir de 8 de fevereiro.

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