As queixas dos empresários acumulam-se em muitas associações empresariais, sempre com um denominador comum: com a suspensão das atividades letivas, muitos trabalhadores tiveram de ficar em casa para apoiar os filhos com menos de 12 anos, as cadeias de produção ficaram desestruturadas de um dia para o outro e dar resposta atempada às encomendas é cada vez mais difícil.
A indústria de vestuário e confeção, com 90 mil trabalhadores, maioritariamente do sexo feminino, é uma das mais afetadas. “Com o anúncio da suspensão das atividades letivas, há uma semana atrás, as ausências dispararam e, em muitas confeções, um em cada 3 trabalhadores tem de ficar em casa para apoiar os filhos”, afirma César Araújo, presidente da ANIVEC - Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção, no dia em que o governo confirma que a próxima etapa serão as atividades letivas não presenciais, a partir de 8 de fevereiro.
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