Com o confinamento de regresso e a imposição de fecho de portas a muitas empresas, agravam-se os riscos para o emprego. Para ajudar a segurar os postos de trabalho nas empresas que têm de fechar por imposição administrativa, o Governo ressuscitou o lay-off simplificado, a mãe de todas as medidas que na primeira vaga da pandemia chegou a abranger mais de 900 mil trabalhadores, limitando a escalada do desemprego no país. O Governo dá aos empresário que sejam forçados a fechar portas uma de duas hipótese: o apoio à retoma progressiva (sucessor do lay-off) ou o regresso ao lay-off simplificado. Ambos são mutuamente exclusivos. Ou seja, as empresas terão de optar por um ou por outro. Escolher qual dos apoios é mais vantajoso obriga-as a fazer muitas contas, como demonstram as simulações efetuadas pela consultora EY a pedido do Expresso.
Desde agosto que o regime de lay-off simplificado estava apenas disponível para empresas cuja atividade se mantinha suspensa, como os espaços de diversão noturna. Para as restantes, o Governo criou um novo mecanismo mais direcionada para retoma da economia, o Apoio à Retoma da Atividade, disponível para empresas com pelo menos 25% de quebra de faturação. Há muitas semelhanças entre as duas medidas, mas é nas diferenças que os empresários se devem focar para escolher o regime mais vantajoso nesta altura (ver quadro).
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