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Salvador Caetano critica política do governo para automóvel: “maldade” e “total ignorância”

“Um sector que vale 21% das receitas fiscais e 15% das exportações merecia algum respeito e consideração”, diz o presidente da Toyota Caetano Portugal e CaetanoBus
“Um sector que vale 21% das receitas fiscais e 15% das exportações merecia algum respeito e consideração”, diz o presidente da Toyota Caetano Portugal e CaetanoBus
Ricardo Castelo/NFactos

“Impasse grave” nas matrículas compromete sector e metas da descarbonização, diz grupo Salvador Caetano

Uma política fiscal e ambiental que opta por cortar incentivos aos veículos híbridos revela “total ignorância”, “maldade” e “até má-fé”, afirma o presidente da Toyota Caetano Portugal e da CaetanoBus, José Ramos, sem hesitar em apontar diretamente o dedo em modo acusador ao Governo e ao Parlamento pelas opções do Orçamento do Estado de 2021 neste matéria.

No quadro atual, “está cria­do um impasse grave, muito penalizador para o sector, mas também para a redução da pegada ambiental”, afirma o empresário. Sem correções na lei, deixa de haver benefícios fiscais para matricular novos veí­culos híbridos convencionais, que usam energia gerada através da travagem e aceleração, há agravamento de preços e passa a haver desinteresse dos consumidores por esta solução, “o que vem comprometer as metas da descarbonização”, justifica.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mmcardoso@expresso.impresa.pt

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