António Mota considera que se houver dinheiro e decisão existe capacidade nacional para executar o grande volume de obras que se avizinha. Porém, há que criar condições e promover parcerias entre empresas nacionais para fazer face a um mercado de obras públicas dominado por grupos espanhóis. O presidente do Conselho de Administração da Mota-Engil destaca como fator impulsionador da internacionalização a entrada da China Communications Construction Company (CCCC), a quarta maior construtora mundial, no capital do grupo. A operação, que só ficará concluída em janeiro, dará aos chineses uma participação de 30%, ficando a família Mota com 40%, mas a empresa “não deixará de ser portuguesa e familiar”, diz António Mota, distinguido pelo Expresso como empresário do ano.
Como vê a entrada da CCCC num grupo que, para o ano, faz 75 anos e já vai na terceira geração da família?
A expansão da Mota-Engil recomenda que tenhamos cada vez mais capacidade para a internacionalização. Uma associação com uma empresa chinesa que já deu resultados quer no México quer na Colômbia é impulsionadora para essa expansão. Estamos a aguardar a aprovação das autoridades, quer da CMVM em Portugal quer da concorrência em muitos países.
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