Apesar da crise há mais 33.614 casas no mercado desde o início do ano

Desde o inicio do ano até final de setembro entraram em fase de licenciamento 14.580 projetos habitacionais, num total de 33.614 fogos em Portugal (Continental).

Os dados, divulgados esta quarta-feira pela Confidencial Imobiliário indicam ainda que a atividade no sector mantém-se “alinhada com a observada em igual período de 2019, face à qual apresenta um decréscimo de 2% em número de fogos”. Na verdade, naquele período de 2019 contabilizaram-se 13.949 projetos em carteira num total de 34.377 fogos.

Lisboa e Porto continuaram a ser os principais destinos da promoção de novos projetos de habitação em 2020, com 2.695 fogos e 2.444 fogos, respetivamente.

Outros nove concelhos do país contabilizam carteiras com mais de 500 fogos no período em análise, destacando-se Matosinhos e Vila Nova de Gaia, os únicos além de Lisboa e Porto onde as obras em carteira superam as 1.000 unidades (1.229 e 1.179 fogos, respetivamente).

Braga regista uma carteira de 891 fogos, enquanto Cascais e Guimarães se situam no patamar dos 700 fogos.

A construção de raiz mantém-se como o principal motor da promoção de novos projetos residencial, agregando 81% dos fogos em carteira entre janeiro e setembro de 2020 num total de 27.299 unidades distribuídas por 11.716 projetos.

Já as obras de reabilitação de edifícios pré-existentes, têm com um peso de 19%, tendo gerado 6.315 fogos em 2.864 projetos.

Os dados agora divulgados pela Confidencial Imobiliário foram apurados com base nos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE, uma fonte que cobre a totalidade do universo de novas obras em lançamento de promoção nova e reabilitação.