Analistas do Goldman Sachs veem EDP como potencial alvo de uma aquisição

Banco de investimento considera que as perspetivas da empresa portuguesa a tornam atrativa para os investidores, o que poderá despertar o interesse de potenciais compradores
Banco de investimento considera que as perspetivas da empresa portuguesa a tornam atrativa para os investidores, o que poderá despertar o interesse de potenciais compradores
Editor de Economia
Os analistas do banco Goldman Sachs veem a EDP como "potencial candidata a ser adquirida", segundo uma nota de análise divulgada esta segunda-feira, em reação aos resultados semestrais apresentados pela elétrica portuguesa na última quinta-feira.
Nessa nota o Goldman Sachs mantém a recomendação de compra das ações da EDP, notando que "a renovada solidez do balanço (após cerca de 5 mil milhões de euros de medidas de desalavancagem) provavelmente provocará uma aceleração nos investimentos eólicos e solares".
"Também vemos a EDP como potencial candidata a ser adquirida. A ação negoceia a desconto face ao nosso preço-alvo revisto para o horizonte de 12 meses, de 5,40 euros (por ação) e negoceia a um múltiplo EV/EBITDA [valor da empresa face ao resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] de 10 vezes, o que consideramos atrativo dada a exposição de cerca de 70% a atividades renováveis de crescimento rápido", referem os analistas do Goldman Sachs.
Apesar desta perspetiva, o banco de investimento considera que as previsões da administração da EDP para os resultados deste ano desapontaram. A empresa estima este ano alcançar um lucro de 850 a 900 milhões de euros e um EBITDA de 3,6 mil milhões de euros. O Goldman Sachs reviu em baixa os resultados por ação, devido a uma rentabilidade abaixo do esperado no negócio das renováveis.
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