Economia

Covid-19. Restaurantes querem “com urgência” IVA reduzido até 30 de junho de 2021

Covid-19. Restaurantes querem “com urgência” IVA reduzido até 30 de junho de 2021
Armando Franca

A AHRESP vai encomendar um estudo para avaliar o impacto da “implementação temporária da medida, já aplicada em vários países”. Defende que o lay off deve ser prolongado além de julho, e espera que o próximo Conselho de Ministros possa clarificar “os apoios concretos” com que os restaurantes podem contar até dezembro

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) defende que é "urgente" baixar o IVA para a taxa reduzida nos estabelecimentos do sector até 30 de junho de 2021, devido à crise instalada com a pandemia da covid-19.

Segundo a AHRESP, baixar o IVA nos restaurantes seria uma "forma de apoio à capitalização" destas empresas, de forma a evitar uma vaga de falências e de despedimentos - e tendo em conta que o negócio dos restaurantes foi dos mais afetados pela pandemia, ficando longe de atingir os níveis anteriores desde que houve luz verde da Direção Geral de Saúde (DGS) para regressar à atividade,

A AHRESP avança também que vai encomendar um estudo para avaliar o impacto da "implementação temporária" do IVA reduzido nos restaurantes, frisando que "esta medida já foi aplicada em vários países".

A clarificação dos cenários relativos ao 'lay off' simplificado é outro ponto reclamado pela AHRESP. "Com o fim do mês de julho a chegar, data em que terminará a vigência do 'lay off' simplificado, as empresas deparam-se com uma enorme incerteza quanto ao seu futuro já a partir do próximo dia 1 de agosto, data em que se prevê a entrada da medida de apoio à retoma progressiva para agosto a dezembro", destaca a AHRESP esta quarta-feira no seu boletim diário.

A associação que representa os restaurantes lembra ainda que "recentemente vieram a público notícias que dão conta da possibilidade de prolongamento do regime de lay off simplificado para além de julho, medida que tem sido defendida pela AHRESP".

"Todo este cenário está a gerar nos agentes económicos um enorme sentimento de incerteza que vem agravar a já difícil situação que atravessam", alerta a AHRESP, adiantando aguardar "que o Conselho de Ministros de amanhã (quinta-feira) possa vir esclarecer quais os apoios concretos com que as nossas empresas podem contar".

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