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Imobiliário. Pandemia já está a ‘empurrar’ famílias para o interior

O Fundão é hoje um polo de atração de mão de obra tecnológica e os nómadas digitais continuam a mudar-se para a cidade serrana, mesmo em tempo de pandemia
O Fundão é hoje um polo de atração de mão de obra tecnológica e os nómadas digitais continuam a mudar-se para a cidade serrana, mesmo em tempo de pandemia
D.R.

Para algumas famílias urbanas a pandemia foi o ‘clique’ que as fez trocar de vez a cidade pelo campo. O mercado imobiliário de algumas zonas do interior já está a mexer com a procura inusitada impulsionada pela Covid-19

Imobiliário. Pandemia já está a ‘empurrar’ famílias para o interior

Vítor Andrade

Coordenador de Economia

Ainda ninguém confirma com segurança a existência de uma nova tendência de fundo, mas é inegável que a pandemia está a empurrar cada vez mais gente do litoral para o interior. Os sinais multiplicam-se um pouco por todo o lado e o sector do imobiliário já está a constatar essa mudança.

Jorge Monteiro, 33 anos, engenheiro florestal, trocou há pouco mais de três semanas o Porto pela Covilhã. É um nómada digital que acaba de se instalar no espaço de trabalho partilhado Cowork Fundão — que fica a meia dúzia de quilómetros da Covilhã. As razões para a mudança são apenas duas: os preços das casas “incomparavelmente mais baixos aqui na Beira Interior — talvez menos 60% face às casas mais baratas do Porto e Gondomar — e, por outro lado, a qualidade de vida que hoje a grande cidade já não oferece”, especialmente em tempos de pandemia.

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