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Como voou a TAP entre mãos públicas e privadas? Maior, mas ainda no vermelho e menos pontual

A TAP a caminho de se tornar mais pequena. Plano de reestruturação prevê menos aviões e despedimentos
A TAP a caminho de se tornar mais pequena. Plano de reestruturação prevê menos aviões e despedimentos
Foto José Carlos Carvalho

David Neeleman e Humberto Pedrosa deram a mão ao Estado em 2015 para injetar capital na TAP. Ajudaram a fazer crescer a companhia aérea, que passou de 11 para 17 milhões de passageiros por ano. As receitas também cresceram. Mas os resultados continuaram no vermelho

Como voou a TAP entre mãos públicas e privadas? Maior, mas ainda no vermelho e menos pontual

Miguel Prado

Editor de Economia

Foi há pouco mais de cinco anos que o Estado abriu mão da maioria do capital da TAP para permitir que o consórcio Atlantic Gateway tomasse conta da companhia aérea nacional, que vinha enfrentando problemas crónicos no plano financeiro. O negócio para a entrada de David Neeleman e Humberto Pedrosa seria concretizado em novembro de 2015, e revisto mais tarde.

O parceiro privado começou por assumir 61% da TAP, ficando o Estado com 39%, mas a Atlantic Gateway acabou por ficar com 45%, os trabalhadores da TAP com 5% e o Estado com 50%. O que mudou entre a TAP 100% estatal e a TAP semi-privada? Os números dos últimos oito anos da empresa revelam que a companhia cresceu, mas a rentabilidade é ainda uma miragem.

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